segunda-feira, 9 de abril de 2012

As Luzes do Inferno


Primeiro Ato

            Tudo aconteceu em um tempo em que o mundo era tomado pelo mal, o norte e o sul eram ausentes de aurora e a terra sucumbia na escuridão. Haviam duas criaturas que vagavam por entre as esquinas de qualquer lugar, perdidas nas ruas que mais pareciam estradas do inferno, as luzes quando surgiam eram criadas de faíscas fumegantes formadas de dor e agonia.
            As criaturas (parte humana parte sobrenatural), com caneletas finas, dedos roídos pela fome que inflamava o estomago e seus olhos negros mostravam seus corpos sem coração. Vagando tais quais todas as criaturas, pareciam como irmãos, porém, sem laços de amor ou união, eram apenas dois caminhantes, seguindo a mesma direção.
            Sobre o chão, uma esfera encandeava luz em todas as direções, de repente uma luz forte cegou seus olhos e as criaturas correram em sua direção, jamais haviam visto algo tão luminoso que pudesse cegá-los e revelar o lugar degradado por onde vagavam, observaram a luz por horas, dias e meses até perderem noção do tempo. Depois de muito tempo inerte ante a luz, um deles decide leva-la consigo e uma luta mediúnica começa por causa do objeto.
            Lutavam como inimigos mortais, a luz subia aos céus prendendo-se como uma lâmpada na copa de uma macieira, as criaturas rapidamente perceberam e pararam de lutar, tentavam de qualquer jeito pegar o objeto incandescente. Novamente uma luz vinda do objeto os cegou, criando um homem moreno e bastante desenvolvido corporalmente, instantaneamente observaram um ao outro e suas aparências haviam mudado, ambos se tornaram meninos comuns.
            Sem entender o que se passava os meninos estavam em estado de choque, o moreno se aproximava e ao se aproximar deles, disse:
            - Vocês serão treinados por mim e não devem fazer perguntas.
            O moreno tocou suas mentes e os meninos esqueceram-se de tudo antes de serem quem são, a única coisa que ficara em sua memória quando tentavam lembrar o que eram, era o dito pelo homem que os treinava. Treinaram por tanto tempo que mal poderão notar suas mudanças corpóreas e toda vez que procuravam entender o porquê de estar treinando, o treinador os alertava sobre uma luta que haveria futuramente e que seus corações iriam ser testados. O tempo criou dois jovens adultos que nunca pararam de treinar aos olhos do treinador que sempre falava o necessário até não falar mais. Depois de muito sem falar ele apenas disse:
            - Parem!
            Deu as costas aos dois rapazes e sumiu na escuridão, sua ausência se deu por meses. De repente um dos dois bateu forte no outro pegou uma escada que simplesmente o outro não pode ver de onde havia conseguido-a, revelando se com uma forma monstruosa, começou a subir para pegar o objeto dizendo:
            - Durante estes meses tive que te aturar para não me separar desta coisa, mas agora tenho certeza que ele se foi, posso roubá-la para mim.
            - Do que você está falando? - Disse o rapaz caído ao chão.
          - Ha ha ha, você não se lembra? De antes de sermos quem somos, do inferno que é este lugar e de quando lutávamos para possuir o poder da luz.
            - A única coisa que lembro é do treinador falando comigo quando ainda era menino.
            - Você é um tolo, olhe em sua volta e escute ele falar com você.
            - Quem?
            - Não sei, escuto-o por entre os sussurrares dos ventos, ele diz que eu devo matar vocês, mas antes de tudo destruir a luz.
            - Não vou deixar você destruí-la. - Levantou e puxou o pé do rapaz que já estava subindo a escada indo ao chão junto com o mesmo.
            Surge uma risada demasiadamente baixa no local, no bosque uma luz distante se revelou, era idêntica a que estava sobre suas cabeças, logo os rapazes correram em sua direção e viram um monstro tomando posse da luz tentando devorá-la, rapidamente mataram o ser e tomaram para si a luz, decidiram voltar para seu local e ver o que iriam fazer com o objeto. Chegando ao local onde treinavam, o treinador os aguardava, o rapaz que trazia a luz estendeu a mão para o treinador, ele pegou a luz olhou-a bem, chegou perto dos meninos, sacudiu a luz em frente a seus corpos e estendeu-a em direção da outra luz. Os meninos tornaram se mais desenvolvidos e a monstruosidade do rebelante sumira.
            - Vocês sabem o que elas são? - Indagou o treinador.
Ambos os meninos sacudiram negativamente a cabeça ainda boquiabertos com o ocorrido.
           - Irei contar uma história a vocês. Há muito tempo atrás houve um mundo que nada tinha de parecido com o de agora, havia dias e noites para separar o dia...
            - O que são dia e noite? – Interrompendo um dos rapazes.
           - Dias são claros, mais claros do que a luz que vemos agora, porem, antes a luz do dia era mais fraca que a luz deste objeto ao qual vocês tentam se matar para obter, noites são feitas de escuridão, não uma escuridão total, uma escuridão clara, criada para o repouso dos cansados, como disse, os dias eram separados por estas duas fases, dia e noite, as pessoas não eram como vocês são hoje, vocês não podem lembrar-se de como elas eram ou são, porque fiz vocês esquecerem, ou não podiam lembrar, mas o ser das trevas nos rodeia e ele quer que vocês a destruam - Apontou para a luz. - Para fazer de vocês instrumento de dor. Durante os meses que vocês me olhavam, eu tentei modificar o coração de vocês, mas um de vocês se negava a mudar seu coração...
            - Você é a luz? - Indagou o rapaz que queria destruir a luz.
        - Sou parte dela... Tentei, e quando pensei que ambos haviam se modificado criei esta forma para preparar vocês para o que virá, escutem com atenção. Antes o mundo tinha seus problemas, mas não era como é hoje, seu criador governava-o sentado no trono dos céus amando seus filhos e tudo que já havia criado, ele criou o homem, a terra e diversas criaturas que foram feitas à sua própria imagem, dentre estas criaturas os anjos e arcanjos. Anjos eram criaturas divinas assim como arcanjos, até que um desses começou a contestar as coisas feitas pelo criador, o criador tentou tocar seu coração para salvá-lo, porem todo sacrifício foi em vão, em consequência o arcanjo foi expulso dos reinos do grande arquiteto e jogado em um lugar feito de dor e fogo chamado de inferno, lá este arcanjo começou a sussurrar no ouvido dos homens corrompendo-os, assim como fez com você Rafael, esse é seu nome verdadeiro! Depois que Lúcifer caiu do céu para o inferno todos os que apoiavam sua luta tiveram suas asas cortadas e afundaram na dor e na agonia. Foi neste tempo que o grande criador fez de sua própria imagem seres capazes de escolher suas estradas e segui-las da forma que convenha a cada um, estabeleceu regras que passaram de geração a geração em um livro que não se pode mais encontrar em lugar algum. Os homens reinaram em paz até Lúcifer sussurrar em seus ouvidos fazendo do mundo o inferno em que vive, o criador nunca pensou que seus filhos pudessem subir em seu trono, porem ele estava enganado, o mal cresceu vagarosamente na cabeça de cada homem no mundo e em um dado momento o motim de Lúcifer veio a tona, as fronteiras entre o mundo que existia e o inferno foram rompidas criando esta realidade alternativa, o criador tentou ajudar seus filhos, mas foi derrubado pelo coração maligno que neles haviam, no fim restou apenas traços de seu amor, que estão espalhados por este lugar como esferas luminosas, por muito tempo o mal reina e o amor do criador nunca desistiu de tomar o poder para si novamente, encontrando assim através de um de vocês uma forma de salvar toda a criação deste abismo que Lúcifer é cativo. O criador precisa de um corpo de um ser puro para juntar seus amores em um único ser divino que lutará com Lúcifer, como eu havia dito antes, vocês seriam testados e o teste foi feito. Rafael você foi corrompido por Lúcifer, peça perdão que eu lhe perdoo, seu corpo não é digno de se sacrificar para o advento do criador, portanto, levanta-te que o amor do pai o guiará para o reino dos céus, caso você se rebele, será torturado por anos até que sua alma não aguente mais sofrer e seja extinguida pela dor.
            Jacob levanta e pede perdão ao treinador em seguida olha para o amor do criador que brilhava na arvore, seu corpo começa a se desmaterializar luminosamente e antes de seu corpo sumir uma lagrima escorre dos seus olhos caindo ao chão fazendo uma flor crescer no local. O treinador continua falando.
           - Meu nome é Samuel, sou um arcanjo do nosso senhor criador e creio que seja hora de saberes quem és. Primeiramente, teu nome filho escolhido, é Miguel, és reencarnação humana do próprio arcanjo morto na batalha por Lúcifer quando tentava adentrar o reino dos céus. Tua graça era tamanha que nem a morte pode roubar-te a existência, porem te resumes agora na pós-morte em humano, não tenho permissão nem poder para te fazer lembrar dos teus feitos, mas se tiveres fé em teu propósito o criador cuidará de suas lembranças. Deves cruzar este mundo, encontrar os amores do criador e trazer seus seis pedaços para este local o mais rápido que puderes, pois a energia de seus amores está sendo neutralizadas por toda a escuridão que nos rodeia, com a união dos amores o criador ressurgirá onisciente e onipresente, Lúcifer deixará de existir por  suas mãos Miguel e o mundo seguirá em paz pela eternidade. Lembre-se de ouvir seu coração, ele o guiará pela escuridão, se você escutar o sussurrar do vento não o obedeça, não sentiras fome, sono, frio nem calor apenas encontre as esferas e as traga aqui, elas serão alocadas nesta arvore a arvore da vida, tudo que você verá pode te desviar do seu propósito, lembre-se disso, cada esfera lhe dará um objeto capaz de mudar a natureza das coisas, seja sábio ao utilizar tais objetos, destas duas luzes temos uma espada e uma armadura, esta espada é chamada de espada de Miguel, cujo propósito de sua criação é acabar com Lúcifer futuramente, teu escudo é feito da tua fé, se você acreditar que ele pode lhe proteger ele protegerá caso contrario ele irá quebrar, agora deves ir e procurar os quatro amores restantes, muita coisa lhe aguarda pela frente.

Continua...

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O Misterioso Desaparecimento Do Velho Do Saco


- Muito bem agente especial Cebola, me conte exatamente o que aconteceu na operação Pólo Norte.

- Tudo ocolleu no dia 25, as clianças acoldalam e não encontlalam nada na alvole de natal, o velinho do saco velmelho não havia deixado os plesentes. Estava junto com o Capitão Nascimento em uma opelação na Colômbia contla o nalcotláfico, invadimos o Labolatólio de lefinamento de Cocaína pala plende o cabeça da distlibuição, Pelna-longa. O velho Noel estava estilado no chão com dois tilos no peito e um dileto no pescoço, uma chulasqueila e muitos ossos amontoado. A pelicia concluiu que os ossos elam das lenas, o tleno havia sido usado como calvão e no saco velmelho do velho estalvam uns blinquedos de madeila, neles malotes de 1Kg de coca.
As coisas ficalam obsculas, então o caso foi alquivado e abafado, todos pensavam que Papai Noel havia sumido ou sequestlado. Uma denuncia anônima apontou que o assassinato do velho estava ligado diletamente com a al-qaeda, ela difícil de acledita mas com a molte do Ozama descoblimos quem assumiu o comando da olganização, o Toelho da Páscoa. Pelguntavamos qual ela a ligação dos dois pales de olelhas pontudas. Descoblimos que o Toelho da Páscoa havia feito um acoldo com o Pelna-longa e com o chefe da malfia chinesa Kakaloto, pala capitula o velho e mata-lo.
O acoldo consistia na plimeila palte do Toelho da Pascoa, ele fablicava bombas em folmato de ovos pala o Pelnalonga se defende da Policia Fedelal, da Intelpol e lealiza a distlibuição de dlogas pelo lio Amazônas. Demolamos pala descobli que a malfia chinesa estava sendo contlolada e descoblimos outlo acoldo feito com o Kakaloto e o Maycon Jackson. Pensávamos que ele estava molto e lealmente estava, polem uma mutação do T-Vilus cliada pelas olganizações Umbrela foi loubada, um fã do altista quelia levive o defunto. Depois que o Maycon levivel a mutação do vilus pelmitil que ele continuasse com sua inteligência, polem zumbi, logo ele quelia come os celeblos das cliancinas e financio as atividades da malfia, Kakaloto só devia malta o velinho pala que ele se disfalça de Noel pala come as clianças.
Esse alcodo do Maycon com o Kakaloto fez com que a malfia assinasse o alcodo com o toelho da Páscoa e o Pelnalonga. A palte da malfia no acoldo ela de distlibui a dloga que chegavam no Blasil pelo lio Amazônas plo Pelnalonga, e tlanspolta a calga explosiva pla Colômbia.

A pelgunta agola ela: Polque a malfia tinha feito um acoldo com os dois toelhos? Polque ela mesma não fez o selviço sujo? O Velho Do Saco Velmelho havia montado um caltel no Pólo Nolte, de lá ele distlibuia a dloga pala as maioles favelas do mundo, os duendes ablilam o bico depois que soubelam que o velho estava emblulhado debaixo da tella. Quando ablimos a fablica de plesente encontlamos todos os tipos de dlogas, encontlamos LSD, Maconha, Coca e muitas outlas já emblulhadas e escondidas em plesentes.
Ouve uma movimentação da intelpol pala plende os mandantes do assassinato do velhinho e plendemos os dois toelhos, o Kakaloto acabou sendo molto junto com o Maycon no tiloteio e as bombas do Toelho da Páscoa folam encontladas em um deposito subtellânea na Colômbia. 
Isso é tudo que sei Chefe Lobo Mal.

- Entendo. Quer dizer que o velho estava metido no narcotráfico, interessante... 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O Bêbado e o Diabo

A Floresta 
     A lua cintilava e refletia no lago sua face. Na mata os pinheiros retorciam-se com o vento gélido da noite, o silencio pairava todo o firmamento por entre a grama geada. Rompe a floresta um bêbado, trajado com farrapos e mangas arregaçadas ensanguentadas, em sua mão uma garrafa de Rum e um punhal sujo de sangue. Caminhava pela floresta rindo e balbuciando apunhaladas no ar, cambaleando para lá e para cá, finca a faca em um tronco estirado no chão, ao sentar escuta seu nome sussurrar por entre as copas dos pinheiros.
        - Matias...... Matias...... Matias.....
     Ele olha para todos os lados, mas não consegue enxergar ninguém, da de ombros e volta a beber sem aperceber alguém se aproxima vagarosamente as suas costas. O bêbado se vira bruscamente e novamente o vazio cruza o horizonte dos pinhais, finca os olhos no punhal com a expectativa de defender-se de qualquer coisa e não o encontra, procurado-o por todo lugar, surge uma voz rouca, calma e tenebrosa. 
      - É isso que você quer? Da escuridão um homem velho com uma bengala o sustentando e o punhal ensanguentado.
        - Quem, quem é você? Indaga o bêbado.
        - Isso não importa agora - Diz o sujeito ao entregar o punhal ao bêbado que acende um charuto e encara aquele ser de olhos negros parecidos com o da própria morte. O velho desvia o olhar para o sangue ao qual recobria o bêbado.
        - Conte-me o que houve?
        - Uma dança!
        - Com punhais?
        - Punhais e... e apunhaladas! - Caia o bêbado sobre o tronco sorrindo. Baforava o charuto desfrutando-o, olha para o sujeito e começa a narrar o ocorrido.

A Traição

        - Dias antes quando corria os campos avistei de longe esta mulher, à vi sair dos pinhais, ofegante ela ajeitava seus vestes, rapidamente me aloquei sobre um conjunto de pedrais, aos quais pude ver um tal elemento que escapava pelos umbrais da floresta, pela penumbra não o identifiquei. A meretriz sempre sorria com o sorriso da inocência, porém até os mais leigos sabem do sorriso da traição e para um bêbado não seria difícil notar. Na expectativa de me vingar em sumiço me fiz por uma quinzena, levando sobre a mão uma garrafa, um punhal e estes trapos aos quais me trajo, me fiz em silencio quando da residência me aproximei, adentrei e em gemidos o ar se resumia, sobre a cama que os encontrei fatiei-os sem pudor, não posso negar que o sorriso me veio ao rosto. Pois então vos disse minha história, identificai-vos agora!

O Diabo
        - Tenho muitos nomes! - O diabo sentou-se ao lado do bêbado e tomou de sua mão o rum. - Sou tão velho quanto o tempo e tão tenebroso que qualquer dos mortais querem por opção desconhecer a existência do meu ser, tantos nomes eu tenho tantos seguidores.
     O bêbado caia em gargalhadas.
        - Tinhoso! És o enviado da luz ao caos?! O tal chamado Lúcifer?
        - Não tenha meu nome em blasfema! - O Diabo fitava-o serio.
        - Se és o que diz ser, provais do que és capaz!
      - Já me dei o gosto de sangue, quando nas coxas de um anjo me abriguei.
        - Eras tu, o vagal que me fodia a meretriz. - O bêbado enchia seu peito de ódio.
        - Não! Mas eu estava lá.
        - De que forma? Me encontro bêbado mais não de consciência ausente, não me lembro estripar um velho.

Regressão
     O velho segurou o bêbado pela face fintando-o seriamente, nada podia fazer o bêbado que se sentia apático. As árvores ficaram desfocadas e o efeito do rompimento da velocidade da luz rompeu os olhos do bêbado.
     A floresta se tornava o mercado da cidade, as pessoas transpassavam seu corpo e o diabo surge às costas do bêbado.
        - O rapaz que vende cereais, reconhece? Indagou o Diabo.
        - Jamais poderia esquecer os vidrais da face de quem me fodeu a meretriz!
     Surge no cenário uma mulher branca, violão das cordas loiras e na face duas maças, aproxima-se do rapaz que em conversa lhe aluga. Logo as coisas turvas e novamente de volta aos pinhais, a moça despida em uma dança envolvia o rapaz, sobre os olhos do bêbado tudo virava aquarela, uma ultima pintura surge e ele se vê sobre a cama esfolado com a meretriz. O bêbado em aflição não compreendia a realidade que transpassava seus olhos e o diabo em gargalhada falava.
        - Teus tormentos ainda estão por vir com Cérbero.
        - Por que meu corpo esta estirado sobre este recinto? Dizes-me que sou o vagal?
        - Vos digo que és! Roubaste a mulher de outro homem e possuíste o corpo me evocando em teus pecados capitais.
     O rapaz olha-se no espelho da cabeceira que lá havia, em seus olhos lacrimejastes a agonia e o ódio de si mesmo o corroia.
         - Já sentiste a dor do assassino que por tua cortesia me doou a alma, agora terei a tua em eterna agonia.
     O diabo o toma pelo pescoço e o arrasta ao inferno.