sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O Misterioso Desaparecimento Do Velho Do Saco


- Muito bem agente especial Cebola, me conte exatamente o que aconteceu na operação Pólo Norte.

- Tudo ocolleu no dia 25, as clianças acoldalam e não encontlalam nada na alvole de natal, o velinho do saco velmelho não havia deixado os plesentes. Estava junto com o Capitão Nascimento em uma opelação na Colômbia contla o nalcotláfico, invadimos o Labolatólio de lefinamento de Cocaína pala plende o cabeça da distlibuição, Pelna-longa. O velho Noel estava estilado no chão com dois tilos no peito e um dileto no pescoço, uma chulasqueila e muitos ossos amontoado. A pelicia concluiu que os ossos elam das lenas, o tleno havia sido usado como calvão e no saco velmelho do velho estalvam uns blinquedos de madeila, neles malotes de 1Kg de coca.
As coisas ficalam obsculas, então o caso foi alquivado e abafado, todos pensavam que Papai Noel havia sumido ou sequestlado. Uma denuncia anônima apontou que o assassinato do velho estava ligado diletamente com a al-qaeda, ela difícil de acledita mas com a molte do Ozama descoblimos quem assumiu o comando da olganização, o Toelho da Páscoa. Pelguntavamos qual ela a ligação dos dois pales de olelhas pontudas. Descoblimos que o Toelho da Páscoa havia feito um acoldo com o Pelna-longa e com o chefe da malfia chinesa Kakaloto, pala capitula o velho e mata-lo.
O acoldo consistia na plimeila palte do Toelho da Pascoa, ele fablicava bombas em folmato de ovos pala o Pelnalonga se defende da Policia Fedelal, da Intelpol e lealiza a distlibuição de dlogas pelo lio Amazônas. Demolamos pala descobli que a malfia chinesa estava sendo contlolada e descoblimos outlo acoldo feito com o Kakaloto e o Maycon Jackson. Pensávamos que ele estava molto e lealmente estava, polem uma mutação do T-Vilus cliada pelas olganizações Umbrela foi loubada, um fã do altista quelia levive o defunto. Depois que o Maycon levivel a mutação do vilus pelmitil que ele continuasse com sua inteligência, polem zumbi, logo ele quelia come os celeblos das cliancinas e financio as atividades da malfia, Kakaloto só devia malta o velinho pala que ele se disfalça de Noel pala come as clianças.
Esse alcodo do Maycon com o Kakaloto fez com que a malfia assinasse o alcodo com o toelho da Páscoa e o Pelnalonga. A palte da malfia no acoldo ela de distlibui a dloga que chegavam no Blasil pelo lio Amazônas plo Pelnalonga, e tlanspolta a calga explosiva pla Colômbia.

A pelgunta agola ela: Polque a malfia tinha feito um acoldo com os dois toelhos? Polque ela mesma não fez o selviço sujo? O Velho Do Saco Velmelho havia montado um caltel no Pólo Nolte, de lá ele distlibuia a dloga pala as maioles favelas do mundo, os duendes ablilam o bico depois que soubelam que o velho estava emblulhado debaixo da tella. Quando ablimos a fablica de plesente encontlamos todos os tipos de dlogas, encontlamos LSD, Maconha, Coca e muitas outlas já emblulhadas e escondidas em plesentes.
Ouve uma movimentação da intelpol pala plende os mandantes do assassinato do velhinho e plendemos os dois toelhos, o Kakaloto acabou sendo molto junto com o Maycon no tiloteio e as bombas do Toelho da Páscoa folam encontladas em um deposito subtellânea na Colômbia. 
Isso é tudo que sei Chefe Lobo Mal.

- Entendo. Quer dizer que o velho estava metido no narcotráfico, interessante... 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O Bêbado e o Diabo

A Floresta 
     A lua cintilava e refletia no lago sua face. Na mata os pinheiros retorciam-se com o vento gélido da noite, o silencio pairava todo o firmamento por entre a grama geada. Rompe a floresta um bêbado, trajado com farrapos e mangas arregaçadas ensanguentadas, em sua mão uma garrafa de Rum e um punhal sujo de sangue. Caminhava pela floresta rindo e balbuciando apunhaladas no ar, cambaleando para lá e para cá, finca a faca em um tronco estirado no chão, ao sentar escuta seu nome sussurrar por entre as copas dos pinheiros.
        - Matias...... Matias...... Matias.....
     Ele olha para todos os lados, mas não consegue enxergar ninguém, da de ombros e volta a beber sem aperceber alguém se aproxima vagarosamente as suas costas. O bêbado se vira bruscamente e novamente o vazio cruza o horizonte dos pinhais, finca os olhos no punhal com a expectativa de defender-se de qualquer coisa e não o encontra, procurado-o por todo lugar, surge uma voz rouca, calma e tenebrosa. 
      - É isso que você quer? Da escuridão um homem velho com uma bengala o sustentando e o punhal ensanguentado.
        - Quem, quem é você? Indaga o bêbado.
        - Isso não importa agora - Diz o sujeito ao entregar o punhal ao bêbado que acende um charuto e encara aquele ser de olhos negros parecidos com o da própria morte. O velho desvia o olhar para o sangue ao qual recobria o bêbado.
        - Conte-me o que houve?
        - Uma dança!
        - Com punhais?
        - Punhais e... e apunhaladas! - Caia o bêbado sobre o tronco sorrindo. Baforava o charuto desfrutando-o, olha para o sujeito e começa a narrar o ocorrido.

A Traição

        - Dias antes quando corria os campos avistei de longe esta mulher, à vi sair dos pinhais, ofegante ela ajeitava seus vestes, rapidamente me aloquei sobre um conjunto de pedrais, aos quais pude ver um tal elemento que escapava pelos umbrais da floresta, pela penumbra não o identifiquei. A meretriz sempre sorria com o sorriso da inocência, porém até os mais leigos sabem do sorriso da traição e para um bêbado não seria difícil notar. Na expectativa de me vingar em sumiço me fiz por uma quinzena, levando sobre a mão uma garrafa, um punhal e estes trapos aos quais me trajo, me fiz em silencio quando da residência me aproximei, adentrei e em gemidos o ar se resumia, sobre a cama que os encontrei fatiei-os sem pudor, não posso negar que o sorriso me veio ao rosto. Pois então vos disse minha história, identificai-vos agora!

O Diabo
        - Tenho muitos nomes! - O diabo sentou-se ao lado do bêbado e tomou de sua mão o rum. - Sou tão velho quanto o tempo e tão tenebroso que qualquer dos mortais querem por opção desconhecer a existência do meu ser, tantos nomes eu tenho tantos seguidores.
     O bêbado caia em gargalhadas.
        - Tinhoso! És o enviado da luz ao caos?! O tal chamado Lúcifer?
        - Não tenha meu nome em blasfema! - O Diabo fitava-o serio.
        - Se és o que diz ser, provais do que és capaz!
      - Já me dei o gosto de sangue, quando nas coxas de um anjo me abriguei.
        - Eras tu, o vagal que me fodia a meretriz. - O bêbado enchia seu peito de ódio.
        - Não! Mas eu estava lá.
        - De que forma? Me encontro bêbado mais não de consciência ausente, não me lembro estripar um velho.

Regressão
     O velho segurou o bêbado pela face fintando-o seriamente, nada podia fazer o bêbado que se sentia apático. As árvores ficaram desfocadas e o efeito do rompimento da velocidade da luz rompeu os olhos do bêbado.
     A floresta se tornava o mercado da cidade, as pessoas transpassavam seu corpo e o diabo surge às costas do bêbado.
        - O rapaz que vende cereais, reconhece? Indagou o Diabo.
        - Jamais poderia esquecer os vidrais da face de quem me fodeu a meretriz!
     Surge no cenário uma mulher branca, violão das cordas loiras e na face duas maças, aproxima-se do rapaz que em conversa lhe aluga. Logo as coisas turvas e novamente de volta aos pinhais, a moça despida em uma dança envolvia o rapaz, sobre os olhos do bêbado tudo virava aquarela, uma ultima pintura surge e ele se vê sobre a cama esfolado com a meretriz. O bêbado em aflição não compreendia a realidade que transpassava seus olhos e o diabo em gargalhada falava.
        - Teus tormentos ainda estão por vir com Cérbero.
        - Por que meu corpo esta estirado sobre este recinto? Dizes-me que sou o vagal?
        - Vos digo que és! Roubaste a mulher de outro homem e possuíste o corpo me evocando em teus pecados capitais.
     O rapaz olha-se no espelho da cabeceira que lá havia, em seus olhos lacrimejastes a agonia e o ódio de si mesmo o corroia.
         - Já sentiste a dor do assassino que por tua cortesia me doou a alma, agora terei a tua em eterna agonia.
     O diabo o toma pelo pescoço e o arrasta ao inferno.